- Posso dividir o guarda-chuva com você?
- Ah, você?! Não tem outra pessoa pra você pedir carona, não?
- Ter até tem, mas você sempre vai ser minha melhor opção!
- Humpft, vamô logo! Apressa o passo, quanto menos eu molhar meus pés melhor...
- Hum, fiquei sabendo sobre o que você fez com o pobre do M*, você é cruel.
- Sério, que você está com pena? Logo, você me falando de crueldade, nunca pensei que fosse viver pra ver uma cena dessas, mas de qualquer forma não preciso te dar satisfação da minha vida amorosa.
- É... tudo bem, ficaria muito triste se você me contasse de todos os seus romances.
- Olha, eu não enganei ninguem, tá legal? Terminei porque nao sentia o mesmo, sempre quis o bem dele, e só estava cansada de tentar ser o que nao sou...
- Uma garota delicada? Só você enxerga a madame Chuck Norris que vc diz ser, Desa você é o que eu chamo de gente transparente por mais que tente esconder uma mentira ou ate mesmo sua delicadeza, não consegue. Cara, você chora assistindo filmes sozinha, chora ouvindo alguma música que gosta, ama livros de romances...
- ...Tá chega!
- Calma, eu sei que a culpa não foi sua, o problema é que aquele otário não aguentou a disritmia que você provoca no coração.
- Sinto sua falta...
- e eu a sua...
- Okay. Vaza! Chegamos...
A culpa não é minha, nem sua. Minha disritmia é por sua causa, e ela faz com que meu coração nao páre de bater.
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2 comentários:
Tomei (uma boa dose) de vergonha na cara e resolvi aparecer no seu cantinho. Quanto tempo né moça! Continua seguindo a mesma linha de quando a conheci. Esse texto é um breve relato dos meus últimos dias né? Só pode! IMPRESSIONANTE! Mas é isso aí, o negócio é não se fechar p mundo e saber que só estamos começando.
Super beijo! ;)
É bem isso.... a culpa da disritmia não é culpa nossa!
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