domingo, 29 de março de 2009

Novamente.

Nesses 2 anos de distância entre eu e Ele nunca oq ele me disse me atingiu tao em cheio como a sua quase paternidade, apesar de eu ser a unica a ter ficado sabendo da historia, o que confesso no final ainda me fez ficar vermelha de satisfação por ainda ser a sua confidente, a idéia de que ele tivesse um filho, me deixou assustada,não parei de pensar em como nossa relação é fragil, cheia de altos e baixos, tão esparsas e com tantas pessoas entre nós.
Hoje me vi pensando realmente que os km que nos separam não são os unicos obstáculos, que as minhas memórias não são suficientes, que inevitavelmente estamos vivendo, percebi que meus 3 meses ficando com alguém não foram alguns dias, que o acessivel não me preenche, que o impossivel tambem pensa no impossivel e que infelizmente estou me sentindo uma otária.
E novamente estou me sentindo cansada, esgotada. Sabe, quando algo te faz tão bem, mas que no fundo tá fazendo mal? Como fritura, doces e conservantes, que você come sabendo que aquilo vai fazer mal a sua saúde; acredito que seja isso que ele está fazendo com a minha saúde.
Engraçado, toda vez que tem um post meu é sobre ele, uma musa de inspiração (rs). Ah se isso me fizesse feliz, porém só serve pra eu me sentir ridicula perante os lindo posts que vcs 'amigos' blogueiros escrevem, e é ridiculo não ter algo bom pra escrever.
Agora, vou tentar pensar em algo realmente bom para a proxima vez que eu me atrever a aparecer novamente não me sinta tão boba; detalhe: eu sei de tuudo isso que a maioria de vcs comentam sobre Ele, de que outros virão, que é só primeiro, que a vida é assim, sei de cor e salteado, por isso que odeio a ideia de estar apaixonada, e talvez por isso não admita pra mim mesma que a razao da minha incrivel insistência é essa bobagem criada pela imaginação. Enfim, fazer o quê?!

nota mental: ah essa hora tá todo mundo me achando uma insegura de I maior.

3 comentários:

Salve Jorge disse...

Insegura
Ou não
Tua cura
Não tá no chão
Nem na lonjura
Dessa criatura
Que te segura
Mesmo sem grudar a mão
Bastanto um refrão
Ou migalha de pão
Para creres ser verão
Na carne crua
Dura
Sua
Começa fissura
Até virar erosão...

Juliana Almirante disse...

Oi...
Olha, soou como um desabafo, mesmo.
Fez-me lembrar uma música: "Ah, eu não sou ninguém de ir em conversa de esquecer a história de um amor que passou. Não, eu só vou se for para ver uma estrela aparecer na manhã de um novo amor."

Desejo que seus próximos posts sejam com tanto de você quanto este parece.
beijo

Giovanna Bauer disse...

Você é boba de pensar que o escreeu é bobo.
Nós duas temos quase a mesma idade, se não a mesma, né? Então, imagino que nossos pensamentos estejam quase na mesma linha de raciocínio.
Inseguraça faz parte mesmo, se eu disse que isso passa eu vou façar algo que meus pais me ensinaram a não fazer: mentir. Eu vejo minha mãe de 42 anos passando exatamente pelas mesmas coisas que nós, e isso sim é assustador.
Quanto a ELE, bom, deixa o tempo cuidar de tudo. [Pior conselho possível, né?]