segunda-feira, 6 de outubro de 2008

o mesmo de sempre

Não que eu tenha voltado a gostar de você, mas hoje somente hoje (em q estou me sentindo tão insegura), queria que você parasse o que está fazendo e me olhasse com aqueles mesmos olhos intimidadores q conheci, nem que fosse via internet, eu queria;
Porque estou cansada de não ter pelo menos você para chingar e por a culpa de todos os meus problemas, e claro, não é sua culpa se aquele cara novo ta fazendo confusão na minha cabeça fértil, não é culpa sua eu estar me envolvendo com um sentimento meio platônico – tanto da parte dele como da minha – e não é culpa sua, ele ter uma namorada.
Mas, cadê você pra dizer que sou uma maluca, que posso ser a outra, cadê você pra me proteger e depois de todo o cinismo do tipo: por mim você pode ficar com quem quiser me dizer que sempre serei a sua cigana, a garota mais bonita do cursinho, a menina diferente das que você já conheceu, a sua garota, aquela que vai ser a mãe dos seus filhos.
Antes que eu pudesse terminar esse texto, ele apareceu novamente, me fez rir como só ele sabia fazer, e mais uma vez me perguntei por que ele não é pra mim. Como sempre ele fez aquela ceninha de amor camuflada, e tirou onda da minha cara, disse que se ninguém me quisesse ia me por nua na avenida e alguém havia de me querer... rs. Eu sei ele é um babaca, mas eu gosto tanto daqueles sarcasmos e novamente me pergunto por que ele não pode ser meu.
E mais uma vez eu quis pegar o primeiro avião, quis que ele pagasse a promessa de me carregar nas costas, meu mundo parece tão melhor quando ele me dá atenção, quando ele me sacode com suas ironias...
Pode ser que eu queria simplesmente por a culpa de tudo em você, e não por te amar, mas poxa vida, você – mesmo que fosse só na minha imaginação – costumava ser o meu porto seguro, aquele que se nada desse certo teria você me esperando, só que agora não tenho mais essa ctz, e você não ta mais me esperando na estação.

ps: cheguei meio alta hj, resolvi cometer algo errado conscientemente, e deu nisso, as nossas velhas conversas..
Gente, talvez esse seja o texto mais sincero, e talvez o pior, ou o melhor, eu não sei, hoje minha cabeça não tá muito boa pra questionamentos e respostas prontas.

beeijos

6 comentários:

Alessandra Castro disse...

É o tipo de texto que me dá vontade de copiar e mandar p/ alguém. Para um tipo fantasma que vira e torna sai do cemiterio e volta a me perseguir.

Junkie Careta disse...

Que conflito, hein?
Esses costumam ser os textos mais sinceros, aqueles que não são elaborados e que em condições "normais" o crivo do social não deixaria passar.

Não deixe de avisar o que deu no final.

Salve Jorge disse...

É sempre mais do mesmo
Mesmo a esmo
Sempre mais
Sempre um cais
Ante um mar bravio
Um dia fica curto o pavio
E daí
Desvario
Que se todo mundo é rio
Que corre pro mar
Eu também já caí
Caçando um par
Tem par que é a três
Tem par distante
Nesse mundo errante
Dependendo da vez
Podem ser até mesmo seis
O que sei
É que prum peito amante
É sempre mais fácil gozar o instante
Díficil mesmo é fazer o melhor
O bem maior
Galgar com o olor do suor
Alguém
Que como ninguém
Cai bem
E vem
E leva além
Com aquele jeitinho
Que não há quem tem
E por carinho
Te abre um caminho
Ao invés de te manter fora do trem...

Antônio J. Xavier disse...

Uma coisa é certa: é sempre perigoso escrever nessas condições... hahahahaha.

Mas muito cuidado com esses desejos reprimidos... podem desaguar de uma vez só e te deixar em apuros...

bjinhos

Alessandra Castro disse...

Atualiza boneca! ;)

Яoьεяτα disse...

Me emocionei com seu texto... de verdade.