quarta-feira, 28 de maio de 2008

Maçã do topo;

Passar mal a mais de 100 km longe de casa, acredite não é nada bom; e pra ser sincera eu nem sabia dizer o que estava sentindo, mas o post nao é sobre a minha saúde, ele nao tem intuito de pedir atenção, nem enfermeiras ou afins.

O fato é que eu não me sentindo bem resolvi ficar sentada em um daqueles bancos que sempre tem muita gente e por um milagre não tinha ninguem a não ser eu, logo outras mentes geniais resolveram ocupar o meu espaço, na verdade não estava muito preocupada em dividir o banco, afinal quando se está "mal" o egoísmo torna-se pequeno (rs). Eram três meninas, daquelas que usam blusinha curta que mostra o umbigo, o que chamou a minha atenção não foi necessariamente a roupa que usavam ou os modos, e sim a conversa cheia de "tipo assim", tipo assim eu também uso tipo assim, mas naquele momento era uma destilação de veneno, em poucos minutos fiquei sabendo da vida de um casal, elas questionavam a menina, diziam que ela era feia e nao sabia porque o Gatão (elas se referiam a ele assim) estava com ela, afinal ela era tão sem graça quanto o Didi, questionavam até mesmo a fidelidade do cara, diziam que a menina devia ser corna, que estava visivel que quem segurava a relação era ela,uma levantou a teoria de que ele estava com ela por causa do dinheiro, e outra chegou afirmar que era bem mais bonita e não entendia porque nao tinha um cara daqueles; e eu que nem as conhecia já sabia o motivo.

Logo após esse monte de veneno ela sairam, e em seguida um casal sentou ao meu lado, era o Gatão e a namorada, pasmem! Eu soube que era eles, porque o cara realmente era bonito, e estava vestido do jeitinho que elas falaram, porém a namorada não era feia, era uma menina delicada que falava baixo e ao contrario delas em todo momento que esteve ali falava sobre coisas interessantes, sabe o que eu percebi? O cara não tinha olhos pra outra pessoa, nao estou aqui provando a fidelidade dele, mesmo porque sabe como é homens tem o tal do instinto (nao vou falar hoje sobre traição), mas era realmente dificil de imaginar ele traindo a namorada, enfim a questão não é essa, a questão é que não era o cara que tava com ela, era ela que estava com ele, entendem?

Aquele casal era bonito, romântico sem ser meloso, e o que mais me impressionou foi que não me senti constrangida, engraçado né? Parecia que os conhecia. E ai parei pra pensar realmente naquela história de maça do topo, sabe aquelas meninas? elas eram as de facil acesso, e aquela que estava ao meu lado ela sim era a do topo.
Eu sei que essa história ta estranha, afinal não conhecia nenhum daqueles personagens que passaram por mim, só que certas coisas são tão visiveis, que é quase impossivel não notar, eu posso estar errada, mas só sei que vim pensando nisso tudo.

mudando de assunto...
* E fica aqui o meu protesto! Ah cara, que estrada ruim do c$*&@#! Aquele remelexo do busão mais estrada esburacada só fez meu enjôo aumentar, pô assim não dá! Graças ao bom Deus o meu lanche permaneceu no bucho. (rs)

* Esses dias andava mesmo sem idéia, na verdade ando cheia de coisa na cabeça, tenho mais de 5 trabalhos pra entregar, um atras do outro, agora me perguntem se eu já terminei algum? Acertou quem disse que não! E bem, coisas do (meu) coração tem um monte, mas tava querendo fugir um pouco disso, tá dificil.

beijos

5 comentários:

Salve Jorge disse...

Do topo
Pero no tropo
Pois às vezes basta um assopro
E a pilha vem abaixo
Sempre depende do escopo
A união do corpo
Tem quem carpe
E as tempestades no copo
Mundo de farpas
Mas quando juntos
Soam as harpas
Harmonizam o mundo em conjunto
Lapidam qualquer assunto
Enquanto singram o mapa
Pois em meio à febre terçã
Mais que ser maçã
Ela é o próprio sabor...

Alessandra Castro disse...

Da última vez q fiz uma viagem assim eu tenho certeza que meu útero parou no dedão do pé.

Michele disse...

Bom, diante os comentários das moçoilas e pelo seu relato do casal, só tenho uma coisa a dizer: a inveja mata e a dor de corno é a pior dor a se sentir! Mesmo que a moça não fosse nenhuma atriz global, gosto é gosto e não se discute! Pra ainda mais clichê: o feio é bonito aos olhos de quem vê. Mas, voltando à sua decsrição das meninas em questão, fica fácil perceber porque pensam assim. São meninINHAS, sabe? Cabeça pequena, mente atrasada... e gente assim não enxerga muito além do próprio umbigo. Daí fica difícil mesmo perceber como o amor transcende os padrões de blusinhas curtas e piercing no umbigo! Tsic...


Beijos grandes, moça!

Anônimo disse...

Pois é, inveja, bem!
Pura inveja.
Adorei como você terminou o parágrafo sobre as meninas: "e eu que nem as conhecia já sabia o motivo".
Tem casal que é assim, lindo e perfeito. E em geral passa essa sensação que você teve, de não haver constrangimento e de que tudo vai bem nessa relação. Ninguém pode falar mal deles. Mas, falam, ué. Existem garotas daquele tipo em qualquer lugar.

Ariana Coimbra disse...

Inveja é foda né!

Gostei do seu blog!
Bem legal!

Beijo*