— E você, por que desvia o olhar?
(Porque eu tenho medo de altura. Tenho medo de cair para dentro de você. Há nos seus olhos castanhos certos desenhos que me lembram montanhas, cordilheiras vistas do alto, em miniatura. Então, eu desvio os meus olhos para amarrá-los em qualquer pedra no chão e me salvar do amor. Mas, hoje, não encontraram pedra. Encontraram flor. E eu me agarrei às pétalas o mais que pude, sem sequer perceber que estava plantada num desses abismos, dentro dos seus olhos.)
— Ah. Porque eu sou tímida
(Rita Apoena)
ahram, estou com medo dessa flor que encontrei nos olhos castanhos, desses novos olhos. Agroboy está me dando medo, quem diiria.
beijos
segunda-feira, 27 de abril de 2009
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Apagando as velinhas
Você percebe que está ficando velho, quando o bolo começa a ficar pequeno pra tanta vela, quando vê a sua irmã 6 anos mais nova entrar na adolescência e querer ir a festas, percebe que não pode mais ter determinadas atitudes porque sua idade e tamanho não condizem com aquilo, sabe que suas palavras por mais inocentes que sejam podem ter proporções gigantescas qdo ouvidas por quem não se deve.
Então, os problemas você vai ter que aprender a lidar com eles, pois tê-los é inevitável, mas ser derrotados por eles será sempre opcional. A essa altura do campeonato eu ainda me pergunto onde deixei a infância, e o que tenho feito nos ultimos anos para me tornar adulta, é uma pergunta bem dificil de responder, mas já sei onde está a resposta.
Na verdade nessa minha longa estrada já conheci gnt, perdi algumas no caminho, verdade, porem ainda sim carrego muitos deles comigo, como um amuleto ou apenas parte de mim. E inevitavelmente continuo dramática, chorona, orgulhosa, intensa e um pouco mais transitoria, já sei bem escolher, quero hoje, que venha a mim só aquilo que me completa e que vá me dar falta de ar.
Não menos que isso, quero tudo 20 vezes mais.
Então, os problemas você vai ter que aprender a lidar com eles, pois tê-los é inevitável, mas ser derrotados por eles será sempre opcional. A essa altura do campeonato eu ainda me pergunto onde deixei a infância, e o que tenho feito nos ultimos anos para me tornar adulta, é uma pergunta bem dificil de responder, mas já sei onde está a resposta.
Na verdade nessa minha longa estrada já conheci gnt, perdi algumas no caminho, verdade, porem ainda sim carrego muitos deles comigo, como um amuleto ou apenas parte de mim. E inevitavelmente continuo dramática, chorona, orgulhosa, intensa e um pouco mais transitoria, já sei bem escolher, quero hoje, que venha a mim só aquilo que me completa e que vá me dar falta de ar.
Não menos que isso, quero tudo 20 vezes mais.
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