A curva era muito fechada e derrapei na lama, permaneci ali, me fingindo de morta, talvez.
Não sinalizo pedido de socorro, nem ao menos clamo por socorro, é preciso levantar-se sozinha.
É preciso ir ao médico, exames de rotina, talvez. Os diagnósticos são os mais variáveis possíveis, ou seja, são muitos. Alguns deles até um pouco improváveis, as teorias são diversas, vêm de todos os lugares e de todas as pessoas.
Mas a única que realmente me importa é a minha.
Será que estou tentando fundar minhas atitudes em alguma cartilha de comportamento? Talvez. Quem dera fosse um capricho meu, consciente, essa minha inconstância. Falando sério, eu realmente queria fazer algum sentido, pelo menos pra mim.
Então vejo muita gente tentando entender, esse meu silencio, essa minha ironia, esse meu orgulho, essa minha neura e sinto muito. Sinto tanto que até parece mentira, ceninha.
É como um vicio como se eu estivesse sempre um motivo de querer sair da normalidade que me prende, querendo enfim transcender a vida comum e os sentimentos amenos.
Às vezes me parece que estou forçando uma paixão, querendo me apaixonar toda semana, e sempre por uma pessoa nova, seja aquele cara que eu vi na rua ou aquele cara da faculdade;
Sei que os diagnósticos são desanimadores, mas advinha? A médica sou eu, e como não quero entristecer o paciente, to me dando alta! Podem falar que sou imprudente, negligente e dai? Processe-me se quiser.
Nesse acidente babaca, não sou o atropelado, nem o motorista, muito menos o veiculo, sou o acidente. Na real, eu quero uma tragédia, daquelas que levantam fumaça, daquelas que tem fogo, daquelas que resultam em explosão, daquelas que o barulho ecoa por toda parte, que entra em todos os vãos e buracos; E quando tudo acontecer quero que você veja da janela de sua casa e saia correndo para ver o que aconteceu, quero que saía e veja que não estou lá.
Não sinalizo pedido de socorro, nem ao menos clamo por socorro, é preciso levantar-se sozinha.
É preciso ir ao médico, exames de rotina, talvez. Os diagnósticos são os mais variáveis possíveis, ou seja, são muitos. Alguns deles até um pouco improváveis, as teorias são diversas, vêm de todos os lugares e de todas as pessoas.
Mas a única que realmente me importa é a minha.
Será que estou tentando fundar minhas atitudes em alguma cartilha de comportamento? Talvez. Quem dera fosse um capricho meu, consciente, essa minha inconstância. Falando sério, eu realmente queria fazer algum sentido, pelo menos pra mim.
Então vejo muita gente tentando entender, esse meu silencio, essa minha ironia, esse meu orgulho, essa minha neura e sinto muito. Sinto tanto que até parece mentira, ceninha.
É como um vicio como se eu estivesse sempre um motivo de querer sair da normalidade que me prende, querendo enfim transcender a vida comum e os sentimentos amenos.
Às vezes me parece que estou forçando uma paixão, querendo me apaixonar toda semana, e sempre por uma pessoa nova, seja aquele cara que eu vi na rua ou aquele cara da faculdade;
Sei que os diagnósticos são desanimadores, mas advinha? A médica sou eu, e como não quero entristecer o paciente, to me dando alta! Podem falar que sou imprudente, negligente e dai? Processe-me se quiser.
Nesse acidente babaca, não sou o atropelado, nem o motorista, muito menos o veiculo, sou o acidente. Na real, eu quero uma tragédia, daquelas que levantam fumaça, daquelas que tem fogo, daquelas que resultam em explosão, daquelas que o barulho ecoa por toda parte, que entra em todos os vãos e buracos; E quando tudo acontecer quero que você veja da janela de sua casa e saia correndo para ver o que aconteceu, quero que saía e veja que não estou lá.
ps: não sofri nenhuma acidente, nem carteira eu tenho.
beijos